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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Mito é mito e ponto final!

Michael Jackson não morreu! Não morreu porque nunca viveu, ele realmente existiu e no meu pensamento isso é mais que viver.
Aliás, a família Jackson é uma família acima da média, a linguagem dos Jackson’s Five eu acho genial. É perceptivelmente um lance do sangue, nada ali foi fabricado. Veio no mundo com eles.
Michael Jackson foi um artista que conseguiu se modificar sendo o mesmo, ele acompanhou o tempo em que existiu e isso não é para qualquer um, isso é ser artista por essência. Tudo dele foi melhorado com o tempo, com os efeitos especiais, recursos de sonorização. Tudo mudou, mas não perdeu a essência.
Assim também é a Elza Soares. Eu a vi cantando sentada com um colete de chumbo por conta de seu tombo no fosso de um palco, e anos depois quando a vi novamente toda sarada, tatuada, cantando no show do “Cóccix até o pescoço” que contava com um roteiro muito diverso, onde ela debochava de si mesma, era fatal, era crioula do morro e etc. Um verdadeiro almoxarifado de emoções. Neste show canções antológicas de sua vitoriosa carreira como “devagar com a louça” (Luiz Reis/Haroldo Barbosa) se misturavam a atualíssimas como “A carne” (Seu Jorge/Marcelo Yuka/Capelleti). Lembro que aquele show foi muito emocionante pra mim, senti minha alma lavada em vê-la ali, como se aquela vitória fosse minha também.
Vou ficar por aqui, não há como concluir essa fala, pois não há como se chegar a uma conclusão sobre mitos. Mito é mito e ponto final. Salve Michael Jackson, Salve Elza Soares e tantos outros mitos que não pude citar aqui, mas que estarão para sempre por aí.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Do prazer de cantar...

Falar em primeira pessoa é algo bastante complicado para mim, mas penso que devo me acostumar para poder interagir com mais franqueza com vocês.
Quem bem me conhece sabe bem o prazer que tenho em cantar, e, sobretudo em cantar coisas que gosto. Talvez isso tenha sempre me deixado num lugar aonde poucos chegavam por saber que sou um cara convicto com “minha música”. Dizer que canta MPB hoje em dia pode parecer ato falho? Não sei! Quem há de dizer?
Certo dia um amigo, grande violonista, me questionou sobre o que eu estava fazendo e riu quando eu disse que estava querendo fazer um “trabalho”. Percebi que ele não concordava com o termo “trabalho” que muitos músicos e demais artistas utilizam com naturalidade. Fiquei pensando o motivo da adoção deste termo pela classe artística. A explicação que logo me vem à cabeça é que grande parte das pessoas pensa que arte não é “trabalho”. Cantar, compor, dançar, pintar... Nada disso é trabalho. Nada disso é trabalho? Eu acho que sim, e um nobre trabalho. Não que varrer, administrar, contabilizar, advogar seja menos nobre. Mas penso que cada um deve louvar a nobreza que lhe foi conferida.
Concluo dizendo que meu prazer de cantar dá trabalho. Mas graças a Deus o prazer, neste caso, compensa muitíssimo o trabalho.

sábado, 5 de junho de 2010

Curtindo um "Samba de fato"

"Que eu gosto de samba é fato..." Mas todos sabem também que em minha carreira bisexta de cantor sempre procuro apresentar coisas que tenham relevância, não escolho repertório por escolher. Não canto absolutamente nada por cantar.
Cantar samba é um prazer, e quando solicitado para tal pensei em que fonte teria prazer de beber, e logo me aproximei e fiquei alucinado pela obra do grande compositor carioca Moacyr Luz. E estava acalentando a pelo menos um ano a possibilidade de poder cantar músicas dele. Agora encontrei o doido do Beto Vieira que aceitou comprar esse barulho comigo. Estamos mergulhando de cabeça no universo do Moa. Eu confessei um tempinho atrás ao próprio, num encontro deveras casual num boteco da Gomes Freire que teria muito prazer em poder cantar suas músicas. Espero poder fazer um trabalho legal, com a benção e a permissão do Moacyr e todos os Deuses da música.
Depois volto pra dar mais detalhes sobre o projeto.
Sucesso aí galera!